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CONTEÚDO RELEVANTE SOBRE A INFORMAÇÃO QUE ALIMENTA
por Érica Araium

 

Você tem fome de quê?

Você tem fome de quê? Em seus paraísos artificiais, as I.A.’s – inteligências artificiais - têm fome de dados. Não importa quais. E de inputs. Os seus inputs. Desde a década de 1950. 

O matemático britânico Alan Turing (1912-1954), “pai da computação”, foi o responsável por decifrar a “Enigma” alemã e quebrar as expectativas nazistas para o envio de mensagens secretas durante a segunda guerra mundial. A Máquina de Turing, ilustrada no longa metragem “O Jogo da Imitação” (2014), conta essa história em mais detalhes: vale a pena assistir. Para o campo da inteligência artificial, Turing é o pioneiro da teoria. Por isso a menção a ele sempre ocorre quando falamos em I.A.’s.

No entanto, e apesar de tanto tempo depois do desenvolvimento das I.A.’s e algoritmos, creio que não há, ainda, algo capaz de substituir a criatividade e a inteligência emocional dos humanos. 

 

Imagens geradas pelo DALL·E 2 - OpenAI com os inputs de Diálogos Comestíveis

 

A batalha das IAs amplia meus ais, Bard

Não vai dar tempo, Bard. Seremos moídos em menos de dois anos pelos modelos generativos - inteligências artificiais geradoras de dados a partir de dados existentes... Boa parte deles inclusos pelos próprios usuários - como você e eu.

Também por isso, a batalha de A.I.'s amplia meus ais a cada dia. Há pouco, acompanhei o Google I/O e ratifiquei, mentalmente, o que venho dizendo há alguns anos: todo comer somos nós quem desenhamos. "Seremos levados a" cada vez mais rápido na tomada de decisões... Alienados de nossos próprios desejos.

Isso porque, enquanto Google e seu Bard e a Microsoft e seu Chat GPT dominam todas as plataformas que usamos de forma recorrente e cotidiana, imaginamos (e apenas imaginamos) que fazemos escolhas ponderadas. A ponderação decorre muito mais do aprimoramento das inteligências externas - quase extesões de nós mesmos - que de nossas vontades de fato. Dependemos desses bots cada vez mais e, a despeito de todos os melhores conselhos, seria bem bom nos dispormos a não legar o pensamento crítico ao reducionismo de nossas versões ciborgues.

Um chat com as A.I.s em seus paraísos artificiais

Como Lensa, D-ID (que já chegou ao Canva) e Chat GPT4 podem tornar o meu trabalho melhor? LEIA O TEXTO.

Tenho estudado linguagem de programação, AI's e mais há cerca de um ano. E explorado as ferramentas disponíveis, pra valer, há 4 meses. Hoje, depois de uma imersão junto ao time Ocean, da Samsung, muitas outras ideias passaram pela minha cabeça. 

Não acho que a minha versão Lensa, feita em 2022, ficou muito fiel aos meus traços. Tampouco acho que vai demorar muito tempo pra que a tecnologia crie uma versão realmente bastante próxima de quem eu sou. Deep fake? Isso me dá medo. Menos medo, porém, do que ciborgar de vez. E admitir que a biotecnologia, por exemplo, será bastante útil num mundo sufocante e complexo em que teremos de sobreviver. Avante.

E quando eu penso na palavra ou na "linguagem"? Aí, sim, pondero sobre o meu trabalho para valer. Esses primeiros parágrafos anteriores foram escritos aos borbotão. Sem edição. Do jeito que gosto. Continua após a imagem.

Diálogos Comestíveis, o livro

Diálogos Comestíveis - o livro - nasceu há cerca de um ano. Não fez estardalhaço e chegou sorrindo, feliz da vida, depois de uma gestação mais longa que o "normal", atravessada pela pandemia. Está à venda no site da Editora Dialética e nas principais plataformas. 

Quando todas os comércios e escolas cessaram seus encontros humanizados, a palavra quente encostou na minha tela fria. E ficou ali, atada a um nó de sentidos múltiplos que qualquer web semântica daria conta de descrever com um lindo grafo. Dois anos depois do processo final de escrita, eu precisava voltar a ter #MotivosParaDialogar

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Capa do livro Diálogos Comestíveis

Capa e contracapa Diálogos Coméstíveis

Food styling e fotografia de comida: a estética no prato

O qué é food styling? O que é a fotografia de comida? Embora pareçam sinônimos, esses são dois lados de uma mesma moeda: a produção estética de alimentos para serem fotografados ou filmados. Para deixar tudo "de comer com os olhos", como sempre frisamos aqui e em nossos cursos. Ambas as técnicas deixam os objetos fotografados mais apetitosos para o mercado, cada um à sua maneira. São complementares, num cenário ideal de produção do tipo. 

Em abril, por ocasião da série de posts da série "Abaporu", sobre o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, convidamos nosso parceiro, o food stylist e consultor gastronômico brasileiro Juliano Albano e a fotógrafa de alimentos portuguesa Nazaret Nascimento a pontuar quais seriam as 20 palavras mais contemporâneas/ verbetes a traduzirem seus ofícios. 

 

A função social da gastronomia

A gastronomia é uma espécie de catalisadora das transformações sociais. Uma enzima potente capaz de acelerar o metabolismo de corpo complexo. Iniciativas que levariam anos para serem desdobradas, se impulsionadas por muitas vontades, acabam dando muito - ou mais - certo. Dizer isso para os nomes que circulam neste texto, será óbvio. Para a maioria dos foodies, nem tanto: há chão, muito chão a avançar entre a relevância do registro daquilo que é comestível e a compreensão da cadeia do alimento e dos impactos das escolhas alimentares. É preciso, por isso, reafirmar o óbvio no Brasil pós-moderno e ansioso pelo metaverso: a gastronomia também é catalisadora das transformações sociais.

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